CANÇÃO PARA RAINER MARIA RILKE
Não sofro da maldição
que atinge tantos poetas
que choram pelos cantos
por suas próprias tragédias;
Também não sou como tantos
que fazem de suas dores
simplesmente fingimentos
e levam vidas dramáticas
fingindo ser fingidores
das dores que deveras sentem
e vivem vidas ausentes
na história de seus tempos.
Não chego a ser como tu,
vate talhado a mármore,
de verve inigualável no traço,
sem lágrima para verter inútil,
bardo transmudado em verbo
sobre a equanimidade do tempo...
Mas minha palavra-esgrima
esgrime as dores da hora presente
sem tentar saber se dói
o ardor que o poeta sente
de elevar mais alto o valor
da missão que faz do poeta
coveiro das maldições vigentes.
CONVITE
ResponderExcluirPassei por aqui lendo, e, em visita ao seu blog.
Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com
Coveiro das maldições vigentes - atribuição poética essencial nos dias que correm...Parabéns pelo poema de reflexão sobre a palavra poética.
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