*SONETO POR MARIELE*
Blog de poesia em verso livre do Escritor Antonio Cabral Filho. Contato: antoniocabralfilho@ymail.com
quarta-feira, 9 de dezembro de 2020
SONETO POR MARIELE * Antonio Cabral Filho / RJ
Sobre Poemas à Paz * Antonio Cabral Filho / RJ
SOBRE POEMAS À PAZ
Hoje fui questionado
"Por que escrevo assim",
"Assim, como...respondi".
"Tudo tem que ter politica..."
- Ah! Entendi...Foi o que disse.
Mas lhe perguntei se vivia em paz,
Se seus amigos, familiares,
seus entes queridos,
viviam em paz.
- Nao! Disse-me de sopetão,
e citou a violência no trabalho,
na comunidade onde mora,
a covardia da policia,
o extermínio da juventude...
- Então...isso é política.
Pior! Isso é violencia
e com a conivência do sistema.
Nao podemos nos omitir.
- E o quê fazer?
Disse isso sem convicçao...
Mas lhe demonstrei
Que enquanto não houver paz
Para o nosso povo,
Paz para quem sua o pão de cada dia,
Paz para nossas crianças,
Paz para nossas mulheres
Serem mulheres em paz,
Nao poderei compor poemas à paz,
Pois estarei sendo falso,
Falso comigo e com o mundo,
Que sabe mais do que eu
Que poemas à paz em tempo de guerra são falsos.
Assim, enquanto houver guerra contra nós
Meus poemas serao "balas perdidas"
com endereços certos...
Nascidos assim...
entre um e outro combate,
Prá recompor as energias.
Autor: Antonio Cabral Filho/RJ
* SOBRE LOS POEMAS DE PAZ *
Hoy me preguntaron
"¿Por qué escribo así?"
"Entonces, cómo ... respondí."
"Todo tiene que tener política ..."
- ¡Ah! Entendido ... Eso es lo que dijiste.
Pero le pregunté si vivía en paz
Si tus amigos, familiares,
tus seres queridos,
vivían en paz.
- ¡No! Él me dijo,
y citó la violencia en el trabajo,
en la comunidad donde vives,
la cobardía policial,
el exterminio de la juventud ...
Entonces ... esto es política.
¡Peor! Esto es violencia
y la colusión del sistema.
No podemos omitirnos a nosotros mismos.
.
- ¿Y que hacer?
Lo dije sin convicción ...
Pero te mostré
Que mientras no haya paz
Por nuestra gente,
Paz para los que dan su pan de cada día,
Paz para nuestros hijos
Paz para nuestras mujeres
Siendo mujeres en paz,
No podré componer poemas por la paz,
Porque estaré siendo falso
Falso conmigo y el mundo
Quien sabe mas que yo
Que los poemas por la paz en tiempos de guerra son falsos.
Entonces, mientras haya guerra contra nosotros
Mis poemas serán "balas perdidas"
con las direcciones correctas ...
Nacidos así ...
entre un combate y el otro,
Para reponer las energías.
Antonio Cabral Filho / RJ