quinta-feira, 18 de agosto de 2011

*DUELO DE SOMBRAS* ANTONIO CABRAL FILHO * CURUPIRA EDIÇÕES 1999 - Rj

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                                        Produção gráfica e apresentação Marcelo Giffoni
                                   Professor de História da rede estadual do Rio de Janeiro

                                                                   ABERTURA

                                                          " POR DEUS E POR TODAS AS COISAS EM QUE NÃO CREIO, MINHA SOMBRA FALA: OUÇO-A, MAS NÃO CREIO."
(   O VIANDANTE E A SUA SOMBRA   -   NIETZSCHE   )

SOMBRAS vão e vêm, são feitas, criadas, algumas ganham vida e tronam-se fantasmas. lutas eternas.
SOMBRAS, companheiras.
SOMBRAS, silhuetas de objetos, de infindáveis realidades. o escuro fruto da luz.
SOMBRAS  tão importantes quanto a luz nas suas mais diversas formas. Os detalhes que permitem,
denunciam, realçam. lirismo, sutileza, chaga e dor.
SOMBRAS que envolvem e despertam o poeta.
DUELO DE SOMBRAS no qual sentimos o efêmero, o silêncio, fazendo-nos voar e pensar o mundo em que vivemos do ponto de vista da luta, como diriam os muçulmanos ( a grande guerra santa  ),  de cada ser  vivente consigo mesmo.

com o soriso de inveja da borboleta a se banhar no orvalho,  somos despertados sutilmente pelo soar de um sino de mosteiro para o estéril e movimentado mundo dos viventes e impulsionados a pensar  o que podemos, juntos, contribuir para torná-lo poético e diferente.

                                                             JOSÉ MARCELO GIFONI
                                                             FORMADO EM HISTÓRIA PELA UFF
                                                             PROFESSOR DE HISTÓRIA
                                                             DA REDE ESTADUAL/RJ

 * DUELO  DE  SOMBRAS  ( poema título  )

EU ATIRO POESIA AO VENTO
COMO QUEM QUER PARAR A TEMPESTADE
SEM ME CONTER ANTE O RAIO E O TROVÃO

ME AGARRO COM O VENTO NUM DUELO DE SOMBRAS
PARA APLACAR A FÚRIA DOS GÊNIOS
CONTIDOS NAS GARRAFAS MÁGICAS

E NOS REDEMOINHOS QUE FORMAMOS
COM O NOSSO CORPO-A-CORPO
DILUIMOS AS COMPORTAS

E TOMBAMOS LIBERTOS AO SOLO
CORRENDO LÍQUIDOS NUM RIO SEM MARGENS
RUMO AO MUNDO DOS POETAS ANDEJOS

Você está convidado a conhecer o livro completo na página http://blogdopoetacabral.blogspot.com.br/p/duelo-de-sombras-poesia-antonio-cabral.html
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Sei que sou assim: Desde o princípio até ao fim, só restos de mim.