ADEUS REGINALDO ROSSI
*
Ninguém imagina como
mas um dia eu
briguei com Reginaldo Rossi.
Foi uma briga feia,
rolou peixeira, empurra-empurra,
rabo-de-arraia até
a turma do deixa-disso se meter.
Eu já tinha bebido não sei quantas,
tava bem prá lá de Bagdá,
tinha acabado o cigarro
meu e do bar,
devia ser umas três da matina,
e o Reginaldo, dono do bar,
veio me dizer
que só tinha esse disco;
ninguém pescava por quê
só tocava "garçon"
na sua vitrola,
foi quando eu perdi a linha,
ameacei não pagar a conta
e levantei-me pra sair,
aí ele explicou-me
que o disco estava arranhado
e só escapara aquela faixa!
Mas o "próprio" acaba de partir...
E agora,como vou brigar
com o Reginaldo Rossi?
*&*
Um dia vcs com certeza se encontrarão, ai só comemoração poeta.
ResponderExcluirMuito obrigado por comentar o poema, mas eu quero fazer de tudo para deixar esse encontro lá no finzinho da agenda....
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